quinta-feira, 4 de outubro de 2012

TURISTAS ARGENTINOS












Turistas argentinos visitam Guarani das Missões
Quando se fala em polonidade, dentro de seu eixo gastronômico, cultural, folclórico, religioso, a “Capital Polonesa dos Gaúchos” continua sendo roteiro do turista Argentino, principalmente daquele oriundo da Província de Missiones, onde muito preza-se a cultura dos povos, dos mais diversos que colonizaram diferentes locais daquele país.
Na última segunda-feira, 24 de setembro, visitou Guarani das Missões o industrialista do ramo da erva mate e chás, Daniel Marcelo Skobrow e sua família. Daniel que é filho do Cônsul Honorário da Polônia na Argentina, Miguel Skobrow.
            Os visitantes e amigos foram recepcionados por Vilmar Person e Moisés Marczewski, cuja oportunidade visitaram o Parque de Eventos, em especial a Sociedade Cultural Guaraniense, Praça Papa João Paulo II, Casa da Cultura, Museu, entre outros lugares.
            Daniel ressaltou a beleza da cidade e a grande diversidade de atrativos, que muitas vezes para os próprios moradores passam despercebidos. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

GFP Águia Branca brilha na Argentina


GFP Águia Branca brilha na Argentina
            Retornando aos áureos tempos, na última semana, nos dias 15 e 16 de setembro, o Grupo Folclórico Polonês Águia Branca, o Águia Branca como é conhecido e reconhecido brilhou nos palcos argentinos em meio a XXXIII Fiesta Nacional del Inmigrante, em Oberá, Província de Missiones.
            Evento ímpar, maior manifestação étnica da Argentina, a Festa do Imigrante, assim chamada, leva a seus palcos e aos palcos das Colectividades, dezenas de grupos folclóricos e atrações musicais das mais diversas vertentes artísticas. Desde Mercedes Sosa (in memorian), Tchê Garotos e Garotos de Ouro, estes do Brasil, em edições anteriores, à Vicentico, ex-Cadillac, um dos grandes representantes da música latino-americana, onde verdadeiras multidões acompanham seus shows pelo mundo inteiro.
            La Fiesta, na linguagem habitual, conta ainda com incontáveis atrações. Comercialmente disponibiliza ao turista, visitante e interessado em negócios, um amplo salão com as mais variadas marcas de automóveis, vestuário, calçados, doçaria, vidraçaria. O artesanato, marca registrada de verdadeiros artesãos, é percebido nos mais de 100 expositores do ramo, em pavilhão exclusivo, além de dezenas de indígenas, que vem de uma forma humilde, simples, negociar os diversos e imagináveis souvenirs de sua etnia, a indígena.
            O Parque do Imigrante, com mais de 10 hectares de área, conta com o Museo Histórico y de Ciencias Naturales Municipal, onde você encontra grande parte da fauna daquele país, de forma empalhada, bem como a história do município, dos colonizadores, com seus rudes equipamentos de trabalho, também neste lugar é mantida a história da festa com exposição de fotos, painéis, trajes, além da Federación de Colectividades, organizadora da festa. Nesta edição, trouxe para o Museu uma réplica de dinossauro, Giganotossaurus carolinii, habitante que viveu a aproximadamente 95 milhões de anos nas terras patagônicas, segundo estudos, somente seu crânio media em torno de 1,95m e seu tamanho chegava a 15m, local de grande visitação e de interesse geral.
    Não bastando, pode-se visitar dezesseis (16) Colectividades (Casas Étnicas), dentre elas, e uma das mais conceituadas, a Polaca, com uma casa de arquitetura singular, onde abriga o Ballet Nasza Mala Polska, participante das últimas edições da Polfest. Dentre as curiosidades da culinária, porco a moda wiking, comida japonesa, árabe, nórdica, brasileira, russa, portuguesa, costelões a moda dos pampas argentinos e uruguaios, enfim.
    O Águia Branca, representante polaco-brasileiro entrou no palco de shows às 22h da noite, logo após, apresentou-se na Casa da Etnia Tcheca e na Ucraniana, uma das sempre mais visitadas. Com um espetáculo contínuo de 27min, especialmente preparado para a ocasião, encantou o público presente com seus ritmos e cores, visivelmente percebida em seu novo traje.
    A Sociedade Cultural Guaraniense, agradece o empenho dos dançarinos, coreógrafo, da Diretoria, em especial, da dedicação dos pais acompanhantes.

    Enfim, uma grande experiência, que será repetida em setembro de 2013, onde desde agora o Águia Branca já encontra-se confirmado.
Moisés Marczewski
Presidente da Sociedade Cultural Guaraniense

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Guarani das Missões, quem te viu e te vê


GUARANI DAS MISSÕES

Guarani das Missões, quem te viu e te vê...
Lembro as ruas sem calçamento,
com poeira na seca e atoleiro na chuva;
carrinho de lomba, o bodoque, a bolita,
a bocha, o bolão e muita outra diversão;
o banho na sanga, o mato, a macega...
o “Chapeuzinho”, o Grupo Escolar...
a cerveja, a gasosa, o alambique,
o melado, o açúcar mascavo e a rapadura;
Ah! O primeiro grão de soja, o linho...

Guarani das Missões, quem te viu e te vê!...
Penso nos imigrantes: primeiro os suecos;
Depois os poloneses e, ainda, outras,
Que desbravaram a mata e, na mistura das raças
Com suor e lagrimas, vitórias e derrotas,
Te fizeram Distrito de São Luiz Gonzaga (1899)
Guaramano e, enfim, Município missioneiro (1959).

Guarani das Missões, quem te viu e te vê!...
Sinto-te no canto do pássaro,
No sussurro do vento e no balanço da folha,
Na água que rola na cascata
E na semente que germina;
Na criança que nasce, no jovem que estuda,
No adulto que moureja de sol a sol
E no velho que vive de saudade;
Naquele que lembrado ou esquecido,
Dorme o sono merecido por luta indormida,
Num cemitério qualquer...

Guarani das Missões, quem te viu e te vê!...
Terra querida, já centenária,
És além de um nome, lar acolhedor,
Ao te contemplar,
Vejo do passado, a lembrança;
Do presente, a vida de cada cidadão.
Que, qual “tijolo” em construção,
Os primeiros se constituíram em alicerce
E do “levantamento” todos participamos.

Guarani das Missões, quem te viu e te vê!...
Plantado entre o Ijuí e o Comandai,
És grande, imponente e belo;
PIONEIRO NA CULTURA DA SOJA,
Destemido batalhador pelo progresso,
Defensor dos direitos de teus filhos,
És o invencível “Guerreiro das Missões”.

(1989)
Autores: VILMAR PERSON
JOSE OSVALDO RODOLFI

sábado, 8 de setembro de 2012

http://www.youtube.com/watch?v=5tKnkzfpw7s

Música Speranza interpretada por Sheyla Kaczerski na abertura da Semana da Pátria 2012 em Guarani das Missões - RS, com representação das etnias polonesa, italiana e sueca. Gravação do vídeo: Bruno - SMEC.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Manifestação de Vilmar Person - Participação da Etnia Sueca na Semana da Pátria 2012 - Guarani das Missões


Autoridades nominadas
Secretaria de Educação
Presidentes:
Sociedade Cultural Guaraniense – Moises Marczewski
Braspol: Marino Kuligowski
Comunita Guaraniense Fratelli D’italia – Vinicios Giordani
                               Diversos são os temas que poderiam ser abordados nesta data tão importante para o Brasil, no entanto optei por tecer alguns pequenos comentários a respeito da imigração sueca para Guarani das Missões ou Colônia Guarany.

121 ANOS DE IMIGRAÇÃO – DOU O TITULO REDESCOBRINDO A IMIGRAÇÃO SUECA
                              Poucos foram os suecos que imigraram para o Brasil, e hoje em dia não tão conhecidos na Suécia. Estatisticamente 5.622 pessoas, de 1820 a 1920 100 anos, portanto. Um numero bastante baixo em relação aos outros grupos étnicos.
                                  A viagem longa, epidemias, reduziram o grupo de suecos, onde também a mortalidade infantil havia sido elevada, e ainda retornaram ao redor de 600 pessoas.
                                  Em Guarani das Missões, segundo analise se fixaram 25 famílias, que também reemigraram para a Argentina, onde hoje a descendência é bem maior.
                                Mas redescobrindo a imigração sueca. Iniciou lá nos meados dos anos 70 com o casal Flodell, e depois parou até 14/10/2005, quando inauguramos a primeira placa comemorativa, com suecos de Guarani, da região, do estado, da visinha Argentina, e ainda suecos da Suécia. 14/10/2005 foi o reconhecimento publico das autoridades constituídas, de que aqui estivemos e ajudamos a construir  a nossa querida guarani.
                                De lá para cá ano após ano, temos tido novas visitas, novos encontros, novos alentos, novos conhecimentos.
                                Depois da primeira marca, a placa comemorativa, tivemos a visita da Embaixadora Anika Markowicz, inauguramos o mural de nomes no museu na Casa Helena Carolina, plantamos o mastro de maio da praça, inauguramos novo memorial junto a capela da IECLB na Av. Castelo Branco, comemoramos os 120 anos de imigração em 2011, os 100 anos da imigração de Kiruna junto com a POLFEST.
                              Diversos foram os textos escritos, livros editados, em sueco, espanhol, português, participação na imprensa escrita, falada, televisionada. Tivemos matéria divulgada a nível de Brasil, na Rede Vida de televisão  e criamos um blog para contar estas historias. Fomos convidados pela curadora do Google do Brasil, para participar do projeto Geni, que é marco em genealogias no mundo.  Hoje, os Estados Unidos compete com o Brasil nos acessos no blog, quase que duplicando em relação aos acessos brasileiros, são mais de 30.000 acessos em 2 anos, enfim a nossa historia começa a ser contada.
                                  Ainda neste ano de 2012, de 01 a 25 de junho tivemos o privilegio de sermos brindados com uma fantástica viagem a formidável Suécia, terra que o sol não entra durante o verão, viagem esta considerada pelo Pastor Flodell “um milagre depois de 120 anos de estarmos de volta a nossa terra ancestral”,   lá encontrarmos parentes de segundo grau, de quarta geração, de conhecermos a descendência Persson, de irmos aos locais onde freqüentavam, a igreja, as terras. a  casa do ano de 1700 onde viveu a quinta avo e lá neste lugar recebermos impresso em sueco matéria sobre Guarani das Missões, no meio do mato, que lá estaríamos naquele dia,
                               De conhecermos toda Estocolmo, museus, igrejas, a primeira ilha wiking Birka, a segunda Valentina. De participar do dia nacional da Suécia em Skansen, de ver e assistir o cerimonial da família real, de viajar ao interior da Suécia, conhecer a vida no campo, conhecer praias, estar a 120 kilometros da capital da Noruega. Conhecer o prédio onde se encontram os Nobeis da paz, conhecer o cotidiano, a comida típica, os costumes, as pedras wikings (runicas). De terem feito especialmente o mastro de maio, cantado e embalando nossa alma, com suas musicas, como se fosse um sonho. Revimos amigos aqui do Brasil como o pastor batista Gregor Alert e a Marie, que trabalharam ali na dr. Pederneiras, e tantos outros. De lá ficamos sabendo da nova cônsul sueco na Argentina Viviane (wiki) Pritz Nilsson, conhecemos pessoalmente o presidente do instituto de imigração sueca Sven Salim.
                               Uma pagina se fecha, mas outra se abre, muito já andamos, mas muito temos a fazer.
                               Maio de 2013, aqui teremos novamente um encontro de suecos, fortalecendo cada vez mais os laços de amizade e fraternidade entre os 3 paises, Brasil, Argentina e Suécia.
                              Mas volto a realidade para dizer que acima de tudo somos brasileiros, trago de lá a minha mensagem de paz, de serenidade, a todo o povo Guaraniense e aos patrícios suecos.

Fogo Simbólico 



Tack så mycket – Muito obrigado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


BANDONEONISTA MAIS FAMOSO DE GUARANI DAS MISSÕES – RS CONCEDE ENTREVISTA NO PROGRAMA “O CANTAR DAS ETNIAS”.
                                 No sábado dia 28/06/2012, o nosso conhecido “Tio Otavio”, como gosta de ser chamado, concedeu entrevista no programa da Sociedade Cultural Guaraniense “ O Cantar das Etnias”. Otavio Kwiatkowski é descendente de poloneses e hoje conta com a idade de 69 anos, casado com a “Tia Silvia”. O casal tem dois programas terceirizados na Radio Guaramano AM, 1480 khz (http://www.grupoguaramano.com.br/). Conta o “Tio Otavio”, que na sua infância, a educação com os mais velhos era primordial, e explica “quando chegava visita as crianças cumprimentavam e já iam brincar, não tinha nada que ficar escutando as conversas dos mais velhos, bastava o pai da uma olhada que já estava dado o recado”. Quanto aos serviços “o pai mandava fazer e tinha que executar” e acrescenta, “me sinto muito grato por isso, se hoje sou o que sou foi graças a esta obediência e aprendizado com o papai e a mamãe”.
                        Conta que quando tinha 7 a 8 anos de idade, um peão do pai deixava uma gaita de botão em casa enquanto ia trabalhar, e ele o “Tio Otavio”, escondido pegava a gaita para tentar os primeiros tons. O seu pai vendo isto resolveu comprar a tal de gaita do peão, e assim foi sua iniciação na musica.
                        O seu primeiro bandoneon pelo que conta o “Tio Otavio” foi adquirido depois de casado, de um caminhoneiro, sendo que como ele não tinha o dinheiro suficiente a “Tia Silvia” custeou a aquisição. O instrumento foi adquirido desmontado, e então levaram para o conhecido fabricante de acordeons, sueco Danielsson em Santa Rosa (ver referencia no rodapé), o qual numa analise mais detalhada lhe disse que as palhetas eram muito boas, e de muito bom som, e acrescentou que não deveria vender o instrumento por dinheiro algum.
                                “Tio Otavio” abrilhantou muitos bailes, na Linha Harmonia, no salão do Wyzykowski, na cidade de Guarani das Missões no salão do Sczelewski, e no Clube Grêmio Guarani, sendo que neste algo lhe marcou muito, foi quando tocou um tango, que todos os presentes foram dançar, Linha Cedro no Salão do Sziminski, Linha Seca no salão do Pau fincado como era conhecido e em tantos outros em Guarani e na Região.
                        Hoje são seis CDs gravados com 96 musicas ao som do bandoneon, executadas em parceria com o filho Walter Kwiatkowski. Das musicas que mais gosta é o ritmo do chamamé, e também fez o arranjo da musica para o Hino da Polfest e cidade de Guarani. Gosta de participar dos grupos da melhor idade. É integrante ativo na comissão de organização dos “bandoneaços” que ocorrem durante a POLFEST -  festa típica polonesa, quando então os bandoneonistas da Região se encontram.
                        “O Cantar das Etnias”, através de seu apresentador, Vilmar Person, agradece por esta entrevista, onde podemos conhecer um pouco mais sobre este brilhante artista “Tio Otavio”.
Detalhes do instrumento no endereço: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandone%C3%B3n
Vilmar Person
Bandoneon 

Otavio Kwiatkowski  e a esposa Silvia com Vilmar Person no estúdio da Radio Guaramano.